Alpinia – Alpinia purpurata

.

Alpinia – Alpinia purpurata é uma herbácea, pertence à família Zingiberaceae, nativa da Malásia, Nova Caledônia, Ilhas Salomão, Ilhas Virgens e Arquipélago Bismarck, perene, entouceirada, rizomatosa, de crescimento rápido e de 1,5-4 metros de altura.

.

Descrição

Hastes numerosas, densas, semelhantes a cana e coloração verde-escura.

Folhas lanceoladas, longas, espessas, verdes, bordas orladas e medem 15-30 cm de comprimento e 8-15 cm de largura.

Inflorescências terminais, podendo alcançar 30 cm. As flores são discretas, brancas de formato tubular. As brácteas são eretas, possuem brilho intenso, em cores vermelhas, brancas e róseas. Surgem praticamente durante o ano todo e atraem para abelhas, borboletas e pássaros.

Há a variedade anão, “Red Dwarf”, com 90 cm altura.

Em paisagismo é usada formando maciços em meio a gramados; como renque acompanhando muros; em um canto isolado do jardim; também em vasos e jardineiras.

As flores geralmente são muito duráveis, tornando-as muito populares como flores de corte, principalmente para um efeito tropical juntamente com antúrios, helicônias e gengibre.

.

Cuidados com Alpinia

Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical, Mediterrâneo.

Não é resistente ao frio.

Cultivada a meia sombra.

Aprecia o solo fértil, rico em matéria orgânica, enriquecida com farinha de osso e drenável.

As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido.

Folhas amarelas são geralmente um sinal de excesso de água.

No fim do inverno adubar com esterco de gado ou composto orgânico, enriquecido farinha de osso e incorporar de leve ao solo. Na primavera verão, usar adubo mineral NPK 4-14-8, seguindo a orientação do fabricante. 

Fazer poda de limpeza, retirando folhas e flores secas, em qualquer época do ano.

Apesar de a alpínia ser de ciclo perene, é indicado renovar o plantio das touceiras a cada 10 ou 12 anos.

.

Propagação

Multiplica-se por sementes e por divisão de touceira ou pelas numerosas mudas que surgem nas brácteas da inflorescência após o florescimento.

.

.

.

.

.