Bela Emília – Plumbago auriculata
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A Bela Emília é um arbusto escandente, pertence à família Plumbaginaceae, nativa da África do Sul, semilenhosa, perene, de crescimento rápido, muito ramificada, de até 2 metros de altura e muito ornamental.
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Descrição
Folhas de cor verde-clara, ovais com a base mais fina.
Flores curtas, de tubo longo piloso, formando pequenos buques nas cores brancas ou azuis-claras dependendo da variedade. Surgem quase o ano todo e atraem pássaros e borboletas.
Em paisagismo a Bela Emília é usada como planta isolada ou em grupos formando maciços em meio a gramados; em forma de renques ao longo de muros e cercas; também é muito cultivada em vasos.
Pode ser conduzida como trepadeira.
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Cuidados com a Bela Emília
Clima: Tropical, subtropical, Oceânico.
Tolerante ao frio e pode ser cultivada em todo o país. Não é muito resistente a ventos fortes.
Cultivada a pleno sol ou meia sombra.
O solo deve ser fértil, rico em matéria orgânica, enriquecido com farinha de osso e bem drenado.
As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido. Quando estabelecida e tolerante a um leve período de seca.
Fertilizações são apreciadas. No fim do inverno com composto orgânico e farinha de osso e durante os períodos de floração, com adubo mineral 4-14-8, seguindo a orientação do fabricante.
As flores nascem em ramos novos, portanto, podas podem ser feitas em qualquer época. Sem a poda, a planta se torna irregular e se espalha rapidamente.
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Na medicina
O nome tem raiz na palavra latina plumbum, que significa chumbo, porque possui alguns efeitos farmacêuticos para o envenenamento por chumbo (Asha Saji, VT Antony, 2015); Também é usado como um fitorremediador de chumbo e cádmio; Muitos metabólitos secundários foram descobertos e isolados a partir do Plumbago auriculata, como plumbagina e ácidos palmíticos.
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Propagação
Multiplica-se por sementes, divisão de touceira e por estacas de ponteiro.
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