Palmeiras

Palmeira Imperial – Roystonea oleracea

Palmeira Imperial - Roystonea oleracea

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Palmeira Imperial pertence à família Arecaceae, nativa das Antilhas, Caribe, Venezuela e Colômbia, perene e muito ornamental.

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Descrição

Estipe solitário, robusto, liso, de cor cinza claro, uniformemente cilíndrico e apenas um pouco mais engrossado na base, provido de palmito de mais de dois metros de comprimento, de 18-40 metros de altura e com 40-66 centímetros de diâmetro.

A coroa é arredondada, com aproximadamente vinte folhas dispostas de forma ereta ou horizontal, o que permite visualizar o palmito à distância.

Folhas pinadas, com folíolos arqueados e segmentos dispostos em dois planos em ambos os lados da raque, de 3-4 metros de comprimento.

Inflorescências em cachos longos de 1,5 metros de comprimento, com flores brancas masculinas e femininas, dispostas abaixo do palmito.

Frutos são drupas oblongas, abundantes e preto arroxeado quando maduro. Surgem no verão e atraem pássaros.

Em paisagismo é usada para acompanhar grandes construções, isoladas ou em grupos em meio a grandes gramados em fazendas, amplos parques e avenidas.

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Cuidados com a Palmeira Imperial

Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico.

Cultivada a pleno sol, em solo fértil, rico em matéria orgânica e drenável.

As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido, mas não encharcado.

Adubar com fertilizante apropriado para palmeiras.

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Roystonea oleracea x Roystonea regia

R. oleraceae não deve ser confundida com R. regia; esta última muito semelhante com seu fruto vermelho escuro, mas redondo, e difere de R. oleraceae por ter mais cachos de frutas simultaneamente; além disso, R. regia tende nas árvores mais jovens para um inchaço ou espessamento mais óbvio do tronco no meio ou próximo a ele, e por isso era usado pelos índios para a construção de canoas, daí um de seus nomes comuns, Palma do barco; além disso, R. oleraceae tem folhas ascendentes dando à copa uma aparência um tanto plana, enquanto R. regia tem folhas mais caídas, mais plumosas, em uma copa quase globosa. (Dr. Robert A. DeFilipps.)

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Sobre a Palmeira

No Brasil, o primeiro exemplar da Palmeira Imperial, foi plantada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro pelo príncipe regente D. João VI, em 1809.

A madeira pode ser usada para construção.

A seiva de inflorescências jovens podem ser fermentada para produzir álcool.

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Propagação

Multiplica-se por sementes.

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Palmeira Imperial - Roystonea oleracea

 

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