Plectranthus ciliatus
.
O Plectranthus ciliatus é uma herbácea, pertence à família Lamiaceae, nativa da África tropical (transvaal), perene, prostrada ou rasteira, aromática, de 20-30 cm de altura e de folhagem ornamental.
.
Descrição
Hastes e ramos são cobertos com pêlos roxos, dando aos ramos uma aparência arroxeada.
Folhas opostas, carnosas, um tanto rugosas, marcadas pelas nervuras impressas e de cor verde-escura na face de cima, vermelho-arroxeadas na de baixo, de 3-6cm de comprimento.
Inflorescências em racemos terminais longos, com flores brancas, pequenas, tubulares, bilabiadas, esparsas. Surgem no verão e atraem abelhas e borboletas.
Sementes pequenas e lisas e estão dispostas no cálice. O cálice possui dentes que auxiliam na dispersão das sementes.
Em jardins é usada como forração de solo, em conjunto formando maciços densos e em vasos e jardineiras como planta pendente.
.
Cuidados com Plectranthus ciliatus
Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial.
É sensível a geadas, devendo ser cultivada nos subtrópicos de inverno ameno.
Cultivada a pleno sol ou meia sombra.
Prefere o solo fértil, rico em matéria orgânica e drenado.
As regas devem ser regulares, mantendo o solo úmido, mas não encharcado. Regar no início da manhã, o que permite que a folhagem tenha tempo suficiente para secar antes do anoitecer.
Na primavera verão pode-se usar um fertilizante líquido 10-10-10, seguindo a orientação do fabricante. Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar a queima das raízes.
.
Sobre o Plectranthus
Plectranthus vem da palavra grega plektron, que significa esporão e anthos, que significa flor. Isso se refere ao dente reto encontrado na base do tubo de corola.
O epíteto específico ciliatus vem da palavra latina cilia, que significa cabelos finos, e refere-se aos cabelos característicos nas margens das folhas, dando a aparência de cílios.
.
Propagação
Multiplica-se por sementes, estacas, por divisão da planta e pela ramagem que enraíza quando toca o solo.
As estacas são postas para enraizar na primavera e verão.
.
.
.
.
