Rainha da Noite – Epiphyllum oxypetalum
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A Rainha da Noite – Epiphyllum oxypetalum é um cacto, pertence à família Cactaceae, nativo da América Tropical, especificamente da Costa Rica a Bolívia, perene, epífito, de crescimento rápido e seu porte médio é de 1,5 metros, mas pode atingir até 3 metros de altura.
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Descrição
Caule lenhoso na base, a princípio ereto e ramificado, com ramos sinuosos tornando-se pendentes nas pontas.
As folhas na verdade, são filocládios (Caule achatado que funciona como folha), levemente lanceolados, com margens crenadas e onduladas. A partir das aréolas férteis localizadas nas reentrâncias marginais dos filocládios, desenvolvem-se os botões florais.
Inflorescências surgem em grande quantidade, com flores grandes que podem atingir até 30 cm de diâmetro. São de coloração branca a cremácea com numerosos estames. Essas flores duram apenas uma noite e exalam um perfume doce e intenso. Surgem de 1 a 2 vezes ao ano entre a primavera e verão.
A intensa fragrância e responsável pela atração de insetos responsáveis pela polinização. Ao amanhecer fecham e se tiver ocorrido polinização, ou seja, se tiver obtido pólen de outra planta, o fruto começará a se formar.
Frutos são raros do tipo baga, alongados, de cor avermelhada, com muitas sementes.
Em paisagismo é usada em troncos árvores e de outras plantas, também é muito cultivada em vasos com suporte de apoio.
Deve-se evitar o plantio da Rainha da Noite próximo às janelas dos quartos, mantendo distância, pois seu perfume pode causar alergia, dor de cabeça e o cheiro forte pode tornar-se enjoativo.
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Cuidados com a Rainha da Noite
Clima: Tropical, Subtropical.
Não tolera geadas fortes ou frio intenso.
Cultivada a luz indireta ou difusa, sob a copa das árvores, mas pode tolerar o sol da manhã e do final da tarde, deve ser evitado o sol nas horas mais quentes do dia. A falta de luz suficiente pode levar a uma falta de flores.
Aprecia o solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e drenável, acrescido de areia de construção (cascalho ou grãos pequenos). Não tolera salinidade.
As regas devem ser moderadas, de forma a se obter um equilíbrio. O solo não pode secar completamente, entre uma rega e outra. Por outro lado, se ele ficar úmido por muito tempo, poderá causar o apodrecimento das raízes. O ideal é regar mais frequentemente no calor e reduzir o ritmo no inverno.
Fertilizar a planta a cada duas semanas durante a primavera e o verão com um fertilizante líquido com baixo teor de nitrogênio. Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar a queima das raízes.
A fertilização deve ser feita de preferência de manhã ou no final da tarde, quando o sol não está tão forte. Suspender a adubação quando a planta estiver nos meses de dormência – nesse período, ela não tem atividade nenhuma.
Propagação
Multiplica-se por sementes, por estaquia e facilmente por divisão da touceira.
Por estaquia basta cortar um segmento do caule e deixá-lo descansando por alguns dias, para cicatrizar o ferimento. Depois, é só plantar a estaca e aguardar pelo seu enraizamento.
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